Os monstros que aparecem nos filmes não se limitam a tubarões e crocodilos, pelo que penso que uma seção destas já se impunha. Para a estrear, nada melhor que um filme com o magnífico título de:
Piranhaconda
Ano: 2011
Shaktopus já era um título muito bom, mas acho que Piranhaconda vai ainda mais longe. Ainda por cima, o filme tem duas theme songs que incluem pérolas como "Piranhaconda won't let me be" e "The why don't matter when your face is in tatters." Fantástico!
A história em si não é muito original, basicamente duas cobras gigantes a devorar pessoal a torto e a direito. Uma particularidade engraçada é que, apesar do tamanho das cobras, grande parte das vítimas só dá conta delas já um pouco tarde.
Olha, um telemóvel no chão. Hoje deve ser o meu dia de sorte.
Também gosto do facto de o filme não se levar muito a sério. É um filme com cobras gigantes e dificilmente ganhará algum óscar, pelo que há liberdade para diálogos como este:
- It's like an unholy union between a piranha and an anaconda.
- You mean a piranhaconda.
- I can't believe you just said that.
Ainda assim, talvez o mais divertido de tudo seja o completo desinteresse com que o Michael Madsen interpreta o seu personagem. Quando se vê um ator conhecido a fazer um filme deste género percebe-se que as suas finanças não andarão muito bem, mas isso não o deveria impedir de se aplicar um pouquinho que fosse. O Michael Madsen vê os colegas mortos por uma das cobras, é raptado, foge dos raptores, anda aos tiros e acaba comido sem revelar qualquer tipo de emoção, exceto talvez aborrecimento. Muito melhor está a Shandi Finnessey, dama de honor no Miss Universo de 2004, aqui no segundo filme da sua carreira (o primeiro foi o Sharktopus).
Os efeitos especiais não estão nada de extraordinário, sobretudo os close-ups das cobras, mas compreende-se que o orçamento não seja dos maiores. O que já custa mais a compreender é que haja cenas onde claramente a cobra não está onde os atores pensam.
OK, estamos a disparar para cima, como nos mandaram. Tomara que a cobra lá esteja, senão vamos parecer parvos.
Não é o melhor filme do mundo, até porque as mortes são todas iguais, mas também há formas piores de passar 84 minutos. De qualquer modo, por mais cool que soe a palavra piranhaconda, o bicho acaba por ser apenas uma cobra gigante que gosta de dar trincas. Não esmaga ninguém tipo anaconda, por exemplo. Nesse aspeto o sharktopus funcionava melhor, já que usava tanto os dentes do tubarão como os tentáculos do polvo. Enfim, nil desperandum, que no IMDb já há sugestões muito interessantes para uma eventual terceira mistura de animais. A minha favorita é o BEARPANZEE!
Piranhaconda
Ano: 2011
Shaktopus já era um título muito bom, mas acho que Piranhaconda vai ainda mais longe. Ainda por cima, o filme tem duas theme songs que incluem pérolas como "Piranhaconda won't let me be" e "The why don't matter when your face is in tatters." Fantástico!
A história em si não é muito original, basicamente duas cobras gigantes a devorar pessoal a torto e a direito. Uma particularidade engraçada é que, apesar do tamanho das cobras, grande parte das vítimas só dá conta delas já um pouco tarde.
Olha, um telemóvel no chão. Hoje deve ser o meu dia de sorte.
Também gosto do facto de o filme não se levar muito a sério. É um filme com cobras gigantes e dificilmente ganhará algum óscar, pelo que há liberdade para diálogos como este:
- It's like an unholy union between a piranha and an anaconda.
- You mean a piranhaconda.
- I can't believe you just said that.
Ainda assim, talvez o mais divertido de tudo seja o completo desinteresse com que o Michael Madsen interpreta o seu personagem. Quando se vê um ator conhecido a fazer um filme deste género percebe-se que as suas finanças não andarão muito bem, mas isso não o deveria impedir de se aplicar um pouquinho que fosse. O Michael Madsen vê os colegas mortos por uma das cobras, é raptado, foge dos raptores, anda aos tiros e acaba comido sem revelar qualquer tipo de emoção, exceto talvez aborrecimento. Muito melhor está a Shandi Finnessey, dama de honor no Miss Universo de 2004, aqui no segundo filme da sua carreira (o primeiro foi o Sharktopus).
Os efeitos especiais não estão nada de extraordinário, sobretudo os close-ups das cobras, mas compreende-se que o orçamento não seja dos maiores. O que já custa mais a compreender é que haja cenas onde claramente a cobra não está onde os atores pensam.
OK, estamos a disparar para cima, como nos mandaram. Tomara que a cobra lá esteja, senão vamos parecer parvos.
Não é o melhor filme do mundo, até porque as mortes são todas iguais, mas também há formas piores de passar 84 minutos. De qualquer modo, por mais cool que soe a palavra piranhaconda, o bicho acaba por ser apenas uma cobra gigante que gosta de dar trincas. Não esmaga ninguém tipo anaconda, por exemplo. Nesse aspeto o sharktopus funcionava melhor, já que usava tanto os dentes do tubarão como os tentáculos do polvo. Enfim, nil desperandum, que no IMDb já há sugestões muito interessantes para uma eventual terceira mistura de animais. A minha favorita é o BEARPANZEE!