À segunda é de vez (espero).

[Rufferto]

http://www.vieira2006.com

[Kanzentai]

Afinal, não estava ébrio demais para se lembrar

O Vieira, portanto

[Cobaia]

Afinal, não estava ébrio demais para se lembrar

O Vieira, portanto

Ele nunca ia esquecer uma coisa dessas.
E agora ha' cartazes do DVD por todo o lado.

[Rufferto]

O importante é que todo o cidadão cumpra o seu dever cívico de comprar o DVD, que o Vieira precisa de financiamento para a sua gloriosa campanha. É preciso pensar que o dinheiro que se gasta no DVD é um investimento que estamos a fazer num Portugal melhor.

[Cobaia]

O importante é que todo o cidadão cumpra o seu dever cívico de comprar o DVD, que o Vieira precisa de financiamento para a sua gloriosa campanha. É preciso pensar que o dinheiro que se gasta no DVD é um investimento que estamos a fazer num Portugal melhor.

:shock:

Nesta altura eu digo que sim, aceno com a cabeca e afasto-me devagarinho sem voltar as costas.

[Kanzentai]

Cuidado com os cartazes do DVD, não vás bater num deles

[Rufferto]

Nesta altura eu digo que sim, aceno com a cabeca e afasto-me devagarinho sem voltar as costas.

Onde é que está o teu patriotismo?? Eu bem que desconfiei quando no FIFA2005 te fartaste de oferecer golos à Espanha. Estás a soldo de uma qualquer potência inimiga!

[Kanzentai]

Damn exams... agora o meu futebol inigualável não pode ser revelado aos seres não-perfeitos 8)

[Khorazyn]

Agradecia que se mantivesse a seriedade neste tópico. Assuntos sérios que são do interesse da nação não devem ser tratados de uma forma pouco digna como é falar de assuntos irrelevantes para a questão em debate, como aconteceu com este último post.

Agora mais do que nunca o papel do Presidente deve ser higiénico.

[Kanzentai]

Eu continuei um tópico desencadeado por outrém

Agora se por falar do que se está a falar, me desvio de qualquer seriedade implícita no tópico inicial (o que me parece extremamente difícil acontecer: esse tópico não é sério), o problema deixou de ser meu

Se não é lógico discutir os tópicos falados em determinada conversa, then why bother?

[Rufferto]

Agradecia que se mantivesse a seriedade neste tópico. Assuntos sérios que são do interesse da nação não devem ser tratados de uma forma pouco digna como é falar de assuntos irrelevantes para a questão em debate, como aconteceu com este último post.

Tal como te disse, conto contigo para iniciares aí em Timor uma secção de apoio ao candidato Vieira. Podes até ir mais longe e substituir nos templos as imagens do deus crocodilo por fotos do grande líder. Lembra-te que o Vieira conta com todos nós.

[Khorazyn]

(o que me parece extremamente difícil acontecer: esse tópico não é sério)

Como é que podes dizer que o tópico não é sério?





Sinceramente, ele há com cada um!

[Rufferto]

Até me sinto tentado a lá ir, mas infelizmente aquilo é quase o dia todo, e também é preciso trabalhar. Mas espero que aquilo fique bem abastecido de DVDs Vieira, que quero poder comprar o meu.

Quanto à imagem (excelente, como é apanágio do Líder), um verdadeiro Vieirista reconhece imediatamente o Salazossauro!

[Kanzentai]

Já dizia o Affleck no Jay & Silent Bob Strike Back:

"(...) and sometimes you gotta go back to the well."

[Khorazyn]

Nos dias que correm, a contenção é tanta que até a luz ao fundo do túnel foi apagada, a imagem de Salazossauro surge como um D. Sebastião.

Como Vieira está ciente, o povo mais do que nunca quer mudança. Quantos não dizem "Volta Salazar, estás perdoado!". Pois bem, é nessa veia que Vieira, esse iluminado numa era de trevas, criou o Salazossauro, misto cão-homem para tomar conta do país e punir (através de várias dentadas bem ferozes) quem merece ser punido, independentemente do status social.

Uma vez mais Vieira mostra que o papel do Presidente deve ser higiénico.

[Rufferto]

A chegada triunfal.




Deus do PES4.




O vinho é o tinto elemento.

[Khorazyn]

Estas míticas fotografias já ganharam vários prémios não somente pelo valor artístico mas também pelo que representam.

Elas são uma viragem no modo de pensar lusitano. Lembro-me como se fosse ontem. Demos uma entrevista e tudo.

Foi nessa ocasião que mais uma vez unidos ao pai da música político-erótico-revivalista-kitsch-porno-portuguesa, nascida das mais profundas raízes da portucalidade, o candidato Vieira brinda o seu eleitorado e todos aqueles que gostam de um género de música cheia de humor e de letras desbragadas se revestem igualmente de uma verdadeira preocupação quanto a temas que atravessam a sociedade de hoje em dia com o seu eleitorado com músicas tão influentes, como por exemplo, de Drogado, uma música que recorda um dos grandes flagelos da sociedade actual; Putas em Portugal e no Mundo, a questão da prostituição; Bonequinha de Borracha, um tema que reflecte o isolamento em que o ser humano parece cada vez mais cair; ou ainda, Bomba Branca, um hino à Paz no Mundo. Isto, entre muitos outros...





Vieira está preocupado com Portugal e que ajudar o povo português.

É por esta e por outras razões (que agora não me lembro) que Vieira deve ganhar as eleições.

[Rufferto]

Elas são uma viragem no modo de pensar lusitano. Lembro-me como se fosse ontem. Demos uma entrevista e tudo.

Tenho pena é de não me lembrar para que jornal universitário ou lá o que era a moça dizia trabalhar, mas na volta ela era apenas uma fã incondicional do Vieira e estava a recolher testemunhos de outras almas tocadas pela força do Vieirismo, esse Poder que é dos poucos no universo que pode ser comparado ao Benfiquismo e à Hulkamania. Também já não me lembro ao certo do que foi que a gente disse, mas deve ter sido algo profundamente inteligente, como é aliás nosso apanágio.

Numa altura em que parece que as eleições presidenciais vão ser disputadas por Soares e Cavaco, urge que apareça uma terceira força no jogo, e realisticamente falando só mesmo Manuel João Vieira pode ser alternativa aos dois principais nomes da política portuguesa desde o 25 de Abril. Portugal precisa de um líder forte para sair da crise, e só Vieira é a resposta.

Um banana para uma república! Vota Vieira!

[Khorazyn]

(COMPREM O DVD JÁ, POIS PODE ESGOTAR, EU SEI QUE HÁ MUITAS PESSOAS QUE VÃO COMPRAR O DITO CUJO VÁRIAS VEZES).

Constatei no meu périplo por Lisboa aquando das minhas férias que os portugueses estão tristes. Mais: estão deprimidos, e pior ainda, pobres. Pobre por causa do trabalho escravo a que são obrigados para ganhar o direito a viver. Portugal (e o mundo) é, no entanto, suficientemente rico para que não tenhamos de trabalhar: os nossos pais já trabalharam, os nossos avós também. A riqueza pertence só a alguns. Não é distribuída. (Pode parecer um discurso de esquerda mas curiosamente também de direita).

A pobreza moral e cultural em Portugal impele Manuel João Vieira neste desígnio quimérico e messiânico.

A televisão, como a vemos agora, vai acabar dentro de 10 anos.

A nostalgia do Império não são as manifestações patobravescas dos últimos anos: pontes, expos, Fátimas, Europa, Futebol (então e o Fado?). Os portugueses anseiam por ser de novo Piratas. É isso que os políticos profissionais não compreenderam e é por isso que estão de novo criadas as condições para uma revolução. O que é uma revolução? A distribuição da riqueza.
Não posso deixar de ficar impressionado com o empenho e a vontade de milhares de portugueses que enviaram a sua assinatura para que Vieira fosse presidente, mas o destino assim não o quis.

Finalmente chegou a Portugal o candidato por que todo o mundo espera! Com provas dadas noutros países (experiências bem sucedidas no Lesoto, Brasil, Uzbequistão, Sildéria, etc) Vieira chega finalmente a Portugal, país pelo qual nutre especial carinho.

Este gigante da política, da vida e da vinha culturais (experiências bem sucedidas nos movimentos artísticos Ena Pá 2000, Irmãos Catita), exibindo um palmarés impressionante de vitórias eleitorais sobre mais de 400 candidatos pelo mundo inteiro, vai finalmente participar nas próximas eleições à Presidência da República Portuguesa.

O programa é simples mas arrojado! Dar ao povo português aquilo de que precisa: combater os lobby gay e da droga, acabar com os impostos, sinais de trânsito e outras aberrações. Dar a cada português (para começar) um Ferrari, uma patinadora artística russa, e implementar uma série de obras e projectos grandiosos que devolverão ao nosso país uma glória superior à do Império Romano.

Vieira inserirá Portugal na vanguarda da nova civilização, voltando a exercer o papel de farol dos povos em vez de rastejar pesadamente e provincianamente atrás das medíocres contribuições das potências estrangeiras.

[Rufferto]

(COMPREM O DVD JÁ, POIS PODE ESGOTAR, EU SEI QUE HÁ MUITAS PESSOAS QUE VÃO COMPRAR O DITO CUJO VÁRIAS VEZES).

Ainda ontem estive a rever o DVD outra vez... é pena não terem deixado o discurso do Planetário todo, mas ainda está lá a parte em que o Vieira explica que precisa de 7500 assinaturas, mas não 7500 assinaturas da mesma pessoa. Achei bonito um candidato preocupar-se em explicar isso aos seus apoiantes, nunca vi por exemplo o palerma do Sampaio fazer tal coisa. E no final lembro-me que o Vieira, apesar de estar de muletas, fez questão de descer do Mercedes e vir apertar a mão de todos os que lá estavam a apoiá-lo. São gestos como este que fazem dele o líder que Portugal precisa para nos tirar deste marasmo que só não é maior porque o Benfica entretanto foi campeão. Por falar nisso, há outro excerto de discurso lá no DVD em que o Vieira diz qualquer coisa do género de o que os portugueses precisam é de um candidato isto, aquilo e Benfiquista.

[Khorazyn]

A proliferação de sacudidelas anânicas, num lambidismo cegueta, ao rósseo e anglo-saxónico rabo, macaqueando até à exaustão, a acéfala lógica do lugar-comum enche o meu coração de soturna melancolia. Onde está a livre e luminosa inteligência ocidental? Nós que inventámos o Pai Natal, o fio dental e o papel higiénico?

Depois dos Ayatolahs do oriente, temos agora OS FUNDAMENTALISTAS DO OCIDENTE, no nosso caso, demasiado apressados mimarem o tipo do palhaço rico contra o palhaço pobre. Neste Vieira, o candidato do povo considera-se um autêntico Robin Hood. Tira aos ricos e distribui pelos outros.

Toma!Toma!Toma! Em resposta ao Tora!Tora!Tora! Dos inimigos Pearlharboureanos (também existe o/a Torah Judaico).Voltámos às cruzadas. Porreiro. Bons tempos os da idade média, when man where real man. Concordo que o inimigo deva ser exterminado, reduzido a pó. Desde os assassinos de inocentes das Torres gémeas até aos outros assassinos de inocentes em massa. Tem de se limpar o sebo a essa malta toda.

E (por exemplo) aos tipos que mataram um TERÇO DA POPULAÇÃO DE TIMOR também. E os estados que financiaram, ocultaram e legitimaram esse GENOCÍDIO também. Há, na realidade, muita gente para matar e exterminar. Pronto. Também é necessário ver que os aliados, ou os que fazem parte da nossa BELA SOCIEDADE OCIDENTAL (acidental?), têm sempre uma boa desculpa que é a defesa do nosso modelo de civilização,que é muita bom. Aí, estou de acordo. O nosso modelo é do caraças, quem quer viver num país de Ayatolahs? Vieira é um candidato que não se importa de não pensar para defender esta sociedade em que toda a gente é LIVRE DE PENSAR. Isto de pensar também não é O DA JOANA. Defender pontos de vista manifestamente contrários aos dos média ocidentais é uma coisa quase criminosa.

É imperativo que Vieira se candidate para fazer com que a moral e os valores de Portugal ascendam a alturas nunca antes testemunhadas.

[Rufferto]

Ler estas palavras faz o meu coração ferver de Vieirismo... quando o homem puser no site o papel para uma pessoa imprimir, assinar e autenticar na junta de freguesia temos de imprimir milhares de cópias, pôr uma cancela no IC19 e só deixar cada carro passar depois de todos os ocupantes maiores de idade preencherem o dito papel. Não nos devemos perguntar o que o Vieira pode fazer por nós, devemos é perguntar o que nós podemos fazer pelo Vieira.

E lembrem-se: os outros fazem, Vieira promete!

[Khorazyn]

Vivemos a nevrose da dúvida. O desalento português tem a progénie numa flagelante desconfiança de nós próprios. O que nos conduz a ser apáticos ou agressivos. As fontes medievais da nossa literatura falam de violência e de melancolia.

A ciclotimia que cunha o modo de ser português e que, afinal, celebra o fado e a pega de caras. Vieira induziu que nos sobrava mar e faltava terra e acentuou a debilidade de um corpo social que raramente soube fazer mais do que mercadejar e emigrar. As Descobertas ilustram a tese e justificam a história.

Devo dizer que há muito que a noção de fronteira foi podada. A liturgia do patriotismo tinha sido seriamente sacudida pelo liberalismo. No século XIX, os intelectuais defendiam (confusamente embora) uma espécie de «internacionalismo», que rasgasse os horizontes fechados do nosso provincianismo misantropo. Foram derrotados. E todos eles desistiram, abandonando o terreno. «Isto dá vontade de morrer!», exclamou Herculano. E foi-se para o azeite. O patriotismo regressou com o Ultimato inglês. A agit-prop republicana demonstrou a sua eficácia. Desmorona-se a Monarquia, e a República tentou reabilitar «o orgulho de ser português». Com o advento do salazarismo retorna o fervor: o passado como bandeira, a Igreja como apoio, a história absolutamente acrítica. O que mais tarde veio a contribuir para a criação do Salazossauro.

Morria-se pela pátria. Ou, pelo menos, incutiam-nos essa ideia absurda. A última monstruosa burla foi a guerra colonial, feita em «nome da pátria e das suas fronteiras, de Minho a Timor». Regressados aos limites europeus, deveríamos ter descoberto Portugal. Nada disso. O nosso cometimento, logo após Abril, foi zangarmo-nos com toda a gente e ressentirmo-nos com nós próprios. Não só uma questão de ideologia: antes, um problema de estarmos de mal connosco.

Com o facto de Vieira não ter sido presidente de Portugal aquando de sua candidatura perdeu-se uma oportunidade de se dilucidar esse empreendimento essencialmente dessincrónico que se chama Portugal. Vieira ainda procurou desenvolver o que designou de «a nova definição de Portugal». Não o deixaram. O conflito perpétuo, e aparentemente insolúvel, entre a catadupa de palavras e o esclarecimento sensato das coisas, foi, de novo, uma evidência. O critério de abordagem baseava-se neste paradoxo inquietante: como é que se pode pedir que sejamos felizes, se estamos à beira da ingovernabilidade? - segundo afirmam, graves, gélidos e temíveis, os sábios da SEDES.

O comprimento das sílabas dos nossos «políticos» adquire dimensões escabrosas. Há uma relação incestuosa entre o que prometem e o que fazem. Nos últimos vinte e cinco anos têm destruído, sistematicamente, o sistema produtivo, espezinhado o que restava de esperança, e praticado uma sórdida acção de nepotismo e de omissões. A indecência não conhece limites. A frase «vamos ter tempos muito difíceis» transformou-se no lugar-comum da nossa desistência insultuosa. Ao deixar-se de criticar um sistema iníquo, cuja defesa está entregue a centuriões estipendiados por falsos patrícios, confiou-se o nosso destino à rosa-dos-ventos.

A menos que Vieira seja presidente as próximas eleições não vão resolver coisíssima nenhuma.

«O voto é a arma do povo», dizia um célebre estribilho político. «Se votas, ficas sem arma», replicavam os anarquistas. Que fazer?

A única alternativa é VOTAR VIEIRA, QUE SÓ DESISTE SE FOR ELEITO.

[Rufferto]

Qual a característica de que mais gosta em si?
Ser o maior, mantendo contudo uma maravilhosa e soberba modéstia.

Qual é o projecto político que gostaria de ver posto em prática quanto antes?
Acabar com todas as instituições.

De onde tira as suas energias?
Funciono a pilhas Berec.

A quem gostaria de ver atribuída uma medalha?
Ao Alberto João Jardim, por tudo aquilo que tem feito pelo Lesoto.

Quais são os feitos de que mais se orgulha?
Escarro em comprimento (já consegui fazer um com 11 metros), rezar muito a todos os santinhos e ter apanhado chatos.

Em criança, queria ser igual a...?
Ao Alberto João Jardim.

Como consegue descontrair melhor?
Bebendo um garrafão de bagaço do bom, do caseiro.

Indique algo a que não consegue resistir.
A urgência urinária.

Qual foi a compra que mais prazer lhe deu?
O último disco do Alberto João Jardim.

Qual a canção que mais gosta de cantar?
O Hino Nacional e o Amore Amour Gude-bái do José Cid.

Qual é a sua máxima?
Quem faz o que pode a mais não é obrigado e não há bela sem senão.

Qual o artista plástico que o faria gastar fortunas?
O Ramanefer e, talvez, o Patasso (não confundir com o Picasso).

Onde gostaria de ter uma segunda casa?
Dentro da primeira.

Quando cozinha, qual é a sua especialidade culinária?
Canellonis Marco Bellini no microondas e pão com manteiga.

Quem escolheria para última refeição?
Nosso Senhor Jesus Cristo.

Com quem gostaria de trocar papéis durante um mês?
Com a estátua de D. José.

E qual o programa que o faz mudar logo de canal?
Publicidade.

Qual é a virtude ou o defeito que os outros mais lhe apontam?
Demasiado boa pessoa como defeito e amigo da sua amiga por virtude.

Qual é a característica de que menos gosta em si?
Ser demasiado bom.

[Kanzentai]

As Kurt Angle would say: "Oh, it's true! It's true!