Filme: Sex and Breakfast
Participação: Uma das personagens principais
Papel: Moça a passar por dificuldades conjugais
Numa lista entre "O Padrinho", "O Império Contra-Ataca", "Era uma Vez no Oeste", "Jaws" e "Sex and Breakfast", qual está a mais? Infelizmente é este último, já que todos os outros podem aparecer legitimamente em votações para o melhor filme de todos os tempos.
A história do "Sex and Breakfast" (onde curiosamente não há muito nem de uma coisa nem de outra) é simples. Dois casais que estão a passar por dificuldades no seu relacionamento consultam uma terapeuta e acabam por experimentar trocar de parceiros por uma noite, a ver se conseguem reacender a chama e essas coisas. O problema é que este é daqueles filmes que tem necessariamente de viver de um diálogo particularmente inspirado, já que de outra forma é complicado encher 80 minutos com tão pouco argumento, e esse diálogo pura e simplesmente está ausente. Os personagens andam para lá sem que saibamos sequer o que fazem na vida e vão trocando banalidades. É uma diferença brutal para por exemplo os filmes do Kevin Smith, onde piadas à parte há diálogos muito bem construídos.
Para mim este filme é em grande parte um desperdício dos inúmeros talentos da Eliza Dushku, e confesso que também tive alguma pena em ver o Macaulay Culkin como está agora. Em puto era cheio de genica e parecia que tinha o mundo todo pela frente, mas em adulto anda para lá com um olhar vago que lembra peixe morto e Groo. Para mim é quase como aqueles episódios dos Simpsons em que se vê o Bart no futuro já adulto... continua a estar muito parecido com o Bart de 10 anos that we know and love, mas há alguma coisa que não bate certo.