27-11-2007, 00:43
(This post was last modified: 27-11-2007, 00:46 by Dehumanizer.)
Aquilo que mais me impediu de rir nem foi a "falta de humor" propriamente dita (eles ainda conseguem fazê-lo bem, quando querem), mas sim o facto de muita coisa ali ser verdade, e ser grave. Por exemplo, no da SIDA, nas duas cenas com os padres, os motivos ultra-hipócritas e nojentos deles para, primeiro, não usar os "preservativos bucais" ("nós escolhemos uma vida de celibato, logo os outros também o podem fazer... atchim, atchim!"), e depois não difundir a cura ("se não houver risco de doença, as pessoas vão ficar mais promíscuas") são completamente reais, não são nenhuma invenção ou exagero para o livro. Umas coisas preocupam, outras (como essa) revoltam.
É um bocado como o filme "A Vida é Bela"; a segunda metade, no campo de concentração, apesar de ainda ter muitas cenas com piada, já não me faz propriamente rir às gargalhadas. O contexto é real e triste demais para isso, para mim. É como aqui: eles metem humor na coisa, mas os temas são reais, e tristes.
Por um lado, o Groo é deles e eles podem fazer o que bem entendem, e se o que querem é alertar as pessoas e fazê-las pensar sobre estas coisas, estão no seu direito. Mas, por outro, a gente quer ler estas coisas um bocado por escapismo...
É um bocado como o filme "A Vida é Bela"; a segunda metade, no campo de concentração, apesar de ainda ter muitas cenas com piada, já não me faz propriamente rir às gargalhadas. O contexto é real e triste demais para isso, para mim. É como aqui: eles metem humor na coisa, mas os temas são reais, e tristes.
Por um lado, o Groo é deles e eles podem fazer o que bem entendem, e se o que querem é alertar as pessoas e fazê-las pensar sobre estas coisas, estão no seu direito. Mas, por outro, a gente quer ler estas coisas um bocado por escapismo...
"Being based on history, the stages of the game will also be based on battles which actually took place in ancient Japan. So here's this giant enemy crab..."