02-08-2005, 00:04
(COMPREM O DVD JÁ, POIS PODE ESGOTAR, EU SEI QUE HÁ MUITAS PESSOAS QUE VÃO COMPRAR O DITO CUJO VÁRIAS VEZES).
Constatei no meu périplo por Lisboa aquando das minhas férias que os portugueses estão tristes. Mais: estão deprimidos, e pior ainda, pobres. Pobre por causa do trabalho escravo a que são obrigados para ganhar o direito a viver. Portugal (e o mundo) é, no entanto, suficientemente rico para que não tenhamos de trabalhar: os nossos pais já trabalharam, os nossos avós também. A riqueza pertence só a alguns. Não é distribuída. (Pode parecer um discurso de esquerda mas curiosamente também de direita).
A pobreza moral e cultural em Portugal impele Manuel João Vieira neste desígnio quimérico e messiânico.
A televisão, como a vemos agora, vai acabar dentro de 10 anos.
A nostalgia do Império não são as manifestações patobravescas dos últimos anos: pontes, expos, Fátimas, Europa, Futebol (então e o Fado?). Os portugueses anseiam por ser de novo Piratas. É isso que os políticos profissionais não compreenderam e é por isso que estão de novo criadas as condições para uma revolução. O que é uma revolução? A distribuição da riqueza.
Não posso deixar de ficar impressionado com o empenho e a vontade de milhares de portugueses que enviaram a sua assinatura para que Vieira fosse presidente, mas o destino assim não o quis.
Finalmente chegou a Portugal o candidato por que todo o mundo espera! Com provas dadas noutros países (experiências bem sucedidas no Lesoto, Brasil, Uzbequistão, Sildéria, etc) Vieira chega finalmente a Portugal, país pelo qual nutre especial carinho.
Este gigante da política, da vida e da vinha culturais (experiências bem sucedidas nos movimentos artísticos Ena Pá 2000, Irmãos Catita), exibindo um palmarés impressionante de vitórias eleitorais sobre mais de 400 candidatos pelo mundo inteiro, vai finalmente participar nas próximas eleições à Presidência da República Portuguesa.
O programa é simples mas arrojado! Dar ao povo português aquilo de que precisa: combater os lobby gay e da droga, acabar com os impostos, sinais de trânsito e outras aberrações. Dar a cada português (para começar) um Ferrari, uma patinadora artística russa, e implementar uma série de obras e projectos grandiosos que devolverão ao nosso país uma glória superior à do Império Romano.
Vieira inserirá Portugal na vanguarda da nova civilização, voltando a exercer o papel de farol dos povos em vez de rastejar pesadamente e provincianamente atrás das medíocres contribuições das potências estrangeiras.
Constatei no meu périplo por Lisboa aquando das minhas férias que os portugueses estão tristes. Mais: estão deprimidos, e pior ainda, pobres. Pobre por causa do trabalho escravo a que são obrigados para ganhar o direito a viver. Portugal (e o mundo) é, no entanto, suficientemente rico para que não tenhamos de trabalhar: os nossos pais já trabalharam, os nossos avós também. A riqueza pertence só a alguns. Não é distribuída. (Pode parecer um discurso de esquerda mas curiosamente também de direita).
A pobreza moral e cultural em Portugal impele Manuel João Vieira neste desígnio quimérico e messiânico.
A televisão, como a vemos agora, vai acabar dentro de 10 anos.
A nostalgia do Império não são as manifestações patobravescas dos últimos anos: pontes, expos, Fátimas, Europa, Futebol (então e o Fado?). Os portugueses anseiam por ser de novo Piratas. É isso que os políticos profissionais não compreenderam e é por isso que estão de novo criadas as condições para uma revolução. O que é uma revolução? A distribuição da riqueza.
Não posso deixar de ficar impressionado com o empenho e a vontade de milhares de portugueses que enviaram a sua assinatura para que Vieira fosse presidente, mas o destino assim não o quis.
Finalmente chegou a Portugal o candidato por que todo o mundo espera! Com provas dadas noutros países (experiências bem sucedidas no Lesoto, Brasil, Uzbequistão, Sildéria, etc) Vieira chega finalmente a Portugal, país pelo qual nutre especial carinho.
Este gigante da política, da vida e da vinha culturais (experiências bem sucedidas nos movimentos artísticos Ena Pá 2000, Irmãos Catita), exibindo um palmarés impressionante de vitórias eleitorais sobre mais de 400 candidatos pelo mundo inteiro, vai finalmente participar nas próximas eleições à Presidência da República Portuguesa.
O programa é simples mas arrojado! Dar ao povo português aquilo de que precisa: combater os lobby gay e da droga, acabar com os impostos, sinais de trânsito e outras aberrações. Dar a cada português (para começar) um Ferrari, uma patinadora artística russa, e implementar uma série de obras e projectos grandiosos que devolverão ao nosso país uma glória superior à do Império Romano.
Vieira inserirá Portugal na vanguarda da nova civilização, voltando a exercer o papel de farol dos povos em vez de rastejar pesadamente e provincianamente atrás das medíocres contribuições das potências estrangeiras.
There's no stoppin' what can't be stopped, no killin' what can't be killed. You can't see the eyes of the demon, until him come callin'...