16-07-2010, 16:21
(This post was last modified: 16-07-2010, 17:47 by Dehumanizer.)
A questão é que os nossos próprios "dos" e "don'ts" são uma coisa; os da (maioria da) sociedade são algo bem diferente.
Acho que ambas as questões podem ter interesse: falar dos nossos gostos pessoais (que nos presentes suponho que sejam todos dirigidos ao sexo oposto), e por outro lado divagar / especular sobre o que a maioria das pessoas prefere relativamente ao sexo oposto (talvez falando só do caso do país em que vivemos, já que culturas diferentes podem ter gostos médios diferentes). Por exemplo, eu gosto de mulheres inteligentes, mas sei que a maioria dos portugueses não partilha da minha opinião -- ou seja, sei distinguir o que eu prefiro do que a sociedade prefere. Espero que vocês também sejam capazes, e não afirmem que "toda a gente" gosta de algo só porque vocês, pessoalmente, gostam.
Aliás, há uma perspectiva sob a qual o livro em questão faz todo o sentido: se o único objectivo dele for aumentar as probabilidades de um homem conhecer / sair com alguém e agradar a essa pessoa, sem ligar a mais nada (incluindo a qualidade da "date" ou o prazer que ele próprio tira da mesma).
Ou seja, a ideia do livro (dedicado a homens) não é "encontrar a mulher dos teus sonhos e ser feliz com ela", nem sequer é "sair com uma mulher interessante e agradar-lhe"; é, sim, "aumentar as tuas chances de, sair com qualquer mulher (aleatoriamente) e agradar-lhe". Imaginem, por exemplo, que estamos a falar de "blind dates" ou "speed dating": as chances de um homem ter sucesso com a(s) mulher(es) que conheça serão maiores se ele agradar à mulher típica, porque a maioria das mulheres é típica. É uma questão de melhorar as probabilidades.
Por outras palavras, o livro diz (segundo a opinião das autoras, e limitado só à cultura americana, suponho) o que a maioria das mulheres quer de um homem. Em termos de aumentar as chances de sucesso de um homem, agradar à maioria aumentará, sem dúvida, tais chances...
... mas, por outro lado (e aqui é a minha opinião a falar), irá pôr de parte qualquer mulher realmente interessante, que não seja como a maioria nem queira o que a maioria quer. Eu, por exemplo, não acho nem nunca acharei qualquer piada a uma mulher que me ache "girly" por ter gatos, ou um "freak" por gostar de fantasia, ficção científica e heavy metal. (*)
(*) repare-se que não estou a falar dos gostos dela, mas sim do que ela acha de mim por causa dos meus. É uma distinção importante.
Acho que ambas as questões podem ter interesse: falar dos nossos gostos pessoais (que nos presentes suponho que sejam todos dirigidos ao sexo oposto), e por outro lado divagar / especular sobre o que a maioria das pessoas prefere relativamente ao sexo oposto (talvez falando só do caso do país em que vivemos, já que culturas diferentes podem ter gostos médios diferentes). Por exemplo, eu gosto de mulheres inteligentes, mas sei que a maioria dos portugueses não partilha da minha opinião -- ou seja, sei distinguir o que eu prefiro do que a sociedade prefere. Espero que vocês também sejam capazes, e não afirmem que "toda a gente" gosta de algo só porque vocês, pessoalmente, gostam.
Aliás, há uma perspectiva sob a qual o livro em questão faz todo o sentido: se o único objectivo dele for aumentar as probabilidades de um homem conhecer / sair com alguém e agradar a essa pessoa, sem ligar a mais nada (incluindo a qualidade da "date" ou o prazer que ele próprio tira da mesma).
Ou seja, a ideia do livro (dedicado a homens) não é "encontrar a mulher dos teus sonhos e ser feliz com ela", nem sequer é "sair com uma mulher interessante e agradar-lhe"; é, sim, "aumentar as tuas chances de, sair com qualquer mulher (aleatoriamente) e agradar-lhe". Imaginem, por exemplo, que estamos a falar de "blind dates" ou "speed dating": as chances de um homem ter sucesso com a(s) mulher(es) que conheça serão maiores se ele agradar à mulher típica, porque a maioria das mulheres é típica. É uma questão de melhorar as probabilidades.
Por outras palavras, o livro diz (segundo a opinião das autoras, e limitado só à cultura americana, suponho) o que a maioria das mulheres quer de um homem. Em termos de aumentar as chances de sucesso de um homem, agradar à maioria aumentará, sem dúvida, tais chances...
... mas, por outro lado (e aqui é a minha opinião a falar), irá pôr de parte qualquer mulher realmente interessante, que não seja como a maioria nem queira o que a maioria quer. Eu, por exemplo, não acho nem nunca acharei qualquer piada a uma mulher que me ache "girly" por ter gatos, ou um "freak" por gostar de fantasia, ficção científica e heavy metal. (*)
(*) repare-se que não estou a falar dos gostos dela, mas sim do que ela acha de mim por causa dos meus. É uma distinção importante.
"Being based on history, the stages of the game will also be based on battles which actually took place in ancient Japan. So here's this giant enemy crab..."