11-07-2010, 23:36
MEDO
“Medo afasta banhistas e clientes”
Entre banhistas, comerciantes e clientes dos restaurantes, todos têm presente os confrontos de há uma semana em pleno areal da praia do Tamariz, Estoril, entre dois grupos rivais – duas vítimas esfaqueadas e tiros disparados para o ar, por gangs rivais da Amadora e de Chelas.
11 Julho 2010Nº de votos (4) Comentários (24)
Por:João Tavares
E uma coisa parece certa: "O medo afastou muitos banhistas e clientes daqui. Isso é indiscutível. Vê-se menos pessoas na praia e, naturalmente, em todo o comércio aqui perto. E nós dependemos deles para viver, ainda mais sendo esta uma zona turística por natureza", lamentava ontem ao CM Miguel Lopes, responsável do restaurante Bolina, local onde vários jovens se esconderam atrás do balcão e debaixo das mesas depois de perseguidos por um grupo numeroso e armado com facas e pistolas.
Um episódio nunca antes visto naquela praia e que afastou clientes do comércio e banhistas do areal. No dia em que cerca de 30 elementos do Partido Nacional Renovador – sob vigilância de outros tantos polícias – se concentraram no Tamariz em protesto contra a criminalidade e falta de segurança (ver peça secundária), Miguel Lopes olhava para a sua esplanada despida de clientes, quando há uma semana estava repleta e com fila de espera. "Tínhamos uma clientela fidelizada, e desde então perdemos mais de 50 por cento dos clientes", lamenta. "Vê-se mais polícia na praia, sentimo-nos mais protegidos, mas fomos muito afectados com o que se passou", disse o responsável daquele estabelecimento de restauração, que revela não ser o único comerciante afectado. "O Tamariz está ferido. Isto é um ex libris da região e alguém tem de cuidar dele."
Ontem, também devido à concentração dos nacionalistas do PNR, toda a zona do Tamariz estava policiada com cerca de 30 agentes da PSP, da Polícia Marítima e da Polícia Municipal. As pessoas mostravam um misto de segurança e medo pelos incidentes do domingo passado. Muitas dizem temer que este policiamento de visibilidade se tenha devido ontem ao PNR e que desapareça nos próximos dias.
Enquanto esta situação se verificar é deixar essas Instituições humanitárias falarem. Vê lá se a Singapura, Japão ou China se importam com essas agências. Ser humanitário para quem merece, para quem respeita a humanidade. Esta escumalha... merecia um tratamento à antiga. Umas chibatadas em plena praça pública era pouco.
“Medo afasta banhistas e clientes”
Entre banhistas, comerciantes e clientes dos restaurantes, todos têm presente os confrontos de há uma semana em pleno areal da praia do Tamariz, Estoril, entre dois grupos rivais – duas vítimas esfaqueadas e tiros disparados para o ar, por gangs rivais da Amadora e de Chelas.
11 Julho 2010Nº de votos (4) Comentários (24)
Por:João Tavares
E uma coisa parece certa: "O medo afastou muitos banhistas e clientes daqui. Isso é indiscutível. Vê-se menos pessoas na praia e, naturalmente, em todo o comércio aqui perto. E nós dependemos deles para viver, ainda mais sendo esta uma zona turística por natureza", lamentava ontem ao CM Miguel Lopes, responsável do restaurante Bolina, local onde vários jovens se esconderam atrás do balcão e debaixo das mesas depois de perseguidos por um grupo numeroso e armado com facas e pistolas.
Um episódio nunca antes visto naquela praia e que afastou clientes do comércio e banhistas do areal. No dia em que cerca de 30 elementos do Partido Nacional Renovador – sob vigilância de outros tantos polícias – se concentraram no Tamariz em protesto contra a criminalidade e falta de segurança (ver peça secundária), Miguel Lopes olhava para a sua esplanada despida de clientes, quando há uma semana estava repleta e com fila de espera. "Tínhamos uma clientela fidelizada, e desde então perdemos mais de 50 por cento dos clientes", lamenta. "Vê-se mais polícia na praia, sentimo-nos mais protegidos, mas fomos muito afectados com o que se passou", disse o responsável daquele estabelecimento de restauração, que revela não ser o único comerciante afectado. "O Tamariz está ferido. Isto é um ex libris da região e alguém tem de cuidar dele."
Ontem, também devido à concentração dos nacionalistas do PNR, toda a zona do Tamariz estava policiada com cerca de 30 agentes da PSP, da Polícia Marítima e da Polícia Municipal. As pessoas mostravam um misto de segurança e medo pelos incidentes do domingo passado. Muitas dizem temer que este policiamento de visibilidade se tenha devido ontem ao PNR e que desapareça nos próximos dias.
Enquanto esta situação se verificar é deixar essas Instituições humanitárias falarem. Vê lá se a Singapura, Japão ou China se importam com essas agências. Ser humanitário para quem merece, para quem respeita a humanidade. Esta escumalha... merecia um tratamento à antiga. Umas chibatadas em plena praça pública era pouco.
There's no stoppin' what can't be stopped, no killin' what can't be killed. You can't see the eyes of the demon, until him come callin'...