29-06-2010, 07:00
(28-06-2010, 21:43)Cobaia Wrote: Primeiro ha' a parte de fazer o papel de "deus", muita gente tem objeccoes a isso.
Também há muita gente que tem objecções ao casamento gay, por exemplo. Mas tal como ninguém obriga um homem a casar com outro homem, também ninguém obrigaria um casal a escolher características para o seu filho. Simplesmente se daria liberdade para decidirem se querem ou não escolher.
(28-06-2010, 21:43)Cobaia Wrote: Depois ha' a parte de as pessoas atrave's das suas decisoes lixarem completamente a sociedade.
Ja' ha' pai'ses a mais a terem um grande desequili'brio na relacao de nascimentos homens/mulheres; em culturas em que ha' dotes (p.e. I'ndia), nunca mais haveria mulheres e estariam extintos em 1 ou duas geracoes.
Portanto estás a dizer que os indianos não têm capacidade para ter esse tipo de poder e que temos de ser nós a tomar as decisões importantes por eles?
(28-06-2010, 21:43)Cobaia Wrote: Por fim, as decisoes sao quase sempre subjectivas e baseadas em modas. Imagina a decisao do sexo estar nas maos das mesmas pessoas que criaram em 2000 milhares de Matildes/Marianas, em 1990 milhares de Ineses/Filipas ou 1950 milhoes de Marias.
Isso é o que o pessoal das ditaduras costuma dizer, que as pessoas são demasiado burras para decidirem pelas suas cabeças e que tem de ser el presidente a pensar por elas. O pessoal anti-aborto também tentava passar a ideia que se o aborto fosse despenalizado as mulheres o iriam passar a usar como método contraceptivo e que nunca mais haveria nascimentos. É preciso dar liberdade às pessoas para decidirem por si e, quiçá, aprenderem com os seus erros.